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Juliana Zepka é uma artista franco-brasileira. Ela vive e trabalha em Paris.

Seu trabalho explora as dimensões espectral e memorial da imagem e do arquivo no contexto de suas políticas de reprodução, de digitalizaçãoe e de restituição. Em 2022, ao final de sua graduação no Sandberg Institute (Amsterdã), ela escreveu um manifesto sobre o anarquivo, a pedra angular de sua pesquisa artística: o estudo do arquivo por meio de suas páginas brancas, por meio do invisível, do fictício, do anônimo, do(s) esquecidos(s).


Desde 2021, ela forma uma dupla com o artista sonoro doutorando em direito Thibault Mechler. Suas práticas combinadas exploram as relações entre espaço, som e memória por meio do conceito de "paisagens sonoras". Ela também trabalha sob encomenda para conceber conteúdo visual (gráficos, web design, vídeo) para artistas, instituições culturais e associações.

Gebouw E: The Boiler House

Publicação

2 cópias, 65 páginas, capa mole, preto e branco, papel fosco

Impresso e encadernado na FRAG Paris

2023

Exposição :

Destination Unknown 2023 na Antiga Fábrica da Philips, Roermond (NL)

Gebouw E: The Boiler House é uma instalação feita da coleta de materiais no antigo local industrial da multinacional Philips em Roermond (Holanda). Esses arquivos testemunham o tempo passado durante uma residência de três meses em busca dos restos remanescentes de energia no local em desuso, como um gesto arqueológico de paciência e atenção.

O projeto consiste em uma peça sonora polifônica baseada em 16 gravações cartográficas do sistema de tubulação da antiga casa de caldeiras e em uma publicação que compartilha impressões reais e especulativas sobre a luz, o passado ativo da empresa e de seus funcionários e sobre o ecossistema em volta do que hoje é uma fábrica fantasma.


Peça sonora composta, masterizada e mapeada em colaboração com artista sonoro Thibault Mechler.